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Radar CEJAM

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20 de Maio de 2025

Pré-natal regular garante segurança e reduz riscos para mãe e bebê, alerta médica do CEJAM

Segundo o Ministério da Saúde, as gestantes devem realizar pelo menos seis consultas de pré-natal, seguindo as diretrizes da própria pasta e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Cada uma dessas consultas é fundamental para monitorar o crescimento e bem-estar do bebê, avaliar fatores de risco, detectar precocemente complicações, promover hábitos saudáveis, realizar exames de rotina e cuidar da saúde física e emocional da gestante.

Entre os principais exames realizados durante o pré-natal, estão a ultrassonografia obstétrica, feita geralmente entre a 11ª e 13ª semanas para estimar a idade gestacional e detectar anomalias iniciais, e entre a 20ª e 24ª semanas para avaliação do desenvolvimento fetal, posição, volume de líquido amniótico e placenta. Já a ecocardiografia fetal, realizada por volta da 28ª semana, possibilita o diagnóstico intrauterino de malformações cardíacas e avaliação cardíaca fetal.

Nos exames laboratoriais, destacam-se o hemograma completo (para detectar anemia), testes treponêmicos para sífilis, sorologia para HIV, hepatites B e C, toxoplasmose e rubéola, além do teste de glicemia de jejum ou tolerância à glicose. São avaliados ainda o grupo sanguíneo, fator Rh e anticorpos anti-Rh, entre outros.

“A OMS recomenda que mulheres com sífilis realizem o tratamento durante a gestação. Isso permite reduzir a transmissão para o bebê em até 98%. Já o uso de terapia antirretroviral durante a gestação, para pacientes vivendo com HIV, pode diminuir a transmissão do HIV em até 99%”, ressalta a ginecologista-obstetra Camilla Salmeron da unidade AME Mulher - Leonor Mendes de Barros, gerenciado pelo CEJAM em parceria com a Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo.

Durante a gestação, os imunizantes exercem um papel crucial na proteção contra doenças graves que podem afetar tanto a gestante quanto o recém-nascido, como é o caso das vacinas dTpa (difteria, tétano e coqueluche) e contra a influenza “A dTpa deve ser administrada entre a 20ª e a 32ª semana de gestação para estimular a imunidade passiva ao bebê. A vacina contra a gripe reduz o risco de complicações respiratórias, hospitalizações e óbitos maternos e neonatais”, diz a médica.

O pré-natal contribui para o diagnóstico precoce de complicações como diabetes gestacional e pré-eclâmpsia, por meio do acompanhamento da pressão arterial, exames clínicos e laboratoriais permitindo intervenções que evitam partos prematuros, descolamento de placenta, insuficiência renal e outras complicações graves com danos potenciais ao binômio.

Salmeron faz um alerta importante sobre sinais e sintomas que devem ser informados ao obstetra, “Sinais de urgência como sangramento vaginal, dor de cabeça intensa, visão turva, inchaço, dor abdominal forte, febre, perda de líquido amniótico ou diminuição dos movimentos do bebê devem ser comunicados imediatamente ao profissional de saúde.”

O cuidado com a saúde emocional da gestante é parte importante do pré-natal. Avaliações clínicas e instrumentos de triagem ajudam a identificar sintomas de depressão e ansiedade. O que garante encaminhamentos adequados e suporte emocional durante a gestação e o puerpério, visando reduzir riscos de transtornos emocionais e promovendo o equilíbrio psicológico.

O apoio familiar é essencial para um resultado positivo durante esse período, “A presença e o incentivo da família ajudam a gestante a manter as consultas, seguir as orientações médicas e adotar hábitos saudáveis. Isso fortalece o suporte emocional, o vínculo afetivo e o enfrentamento de possíveis dificuldades. A participação ativa do parceiro(a) e da rede de apoio cria um ambiente mais acolhedor, seguro e favorável ao desenvolvimento da gestação”, destaca Camilla.

A médica explica que durante as consultas, a gestante recebe orientações fundamentadas em evidências científicas, de acordo com as recomendações da OMS e do Ministério da Saúde. Entre elas, destaca-se a prática de atividades físicas moderadas, como caminhadas e alongamentos, por pelo menos 150 minutos semanais (medida que ajuda a reduzir o risco de complicações no parto e melhora o bem-estar psicológico).

Também é reforçado a importância do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida, que pode reduzir em até 20% a mortalidade infantil, contribuindo para o desenvolvimento neurológico e imunológico do bebê. A gestante ainda é orientada sobre técnicas que facilitam a amamentação e o planejamento do parto, considerando a evolução da gravidez e as condições de saúde do bebê.

De acordo com o Ministério da Saúde, um planejamento adequado do parto pode reduzir em até 20% as complicações maternas e neonatais. Além disso, contribui para respeitar a vontade da gestante sempre que possível, garantindo um ambiente seguro e preparado para o nascimento.

Alinhado a essa diretriz, o CEJAM possui a iniciativa Maternidade Segura Humanizada, um conjunto de práticas que fortalecem o vínculo entre mãe e bebê, promovendo um ambiente acolhedor e seguro. Essa abordagem está presente em 14 maternidades com atuação da organização.

Os resultados da Maternidade Segura Humanizada são expressivos. Somente em 2024, foram realizados mais de 38 mil partos, com uma taxa média de 94% de aleitamento materno na primeira hora de vida, um importante indicador de qualidade no cuidado neonatal.

“Programas que promovem a humanização do atendimento, como o acolhimento e o acompanhamento multiprofissional, são fundamentais para reduzir desigualdades no acesso à saúde e melhorar os desfechos materno-infantis. As diretrizes do SUS reforçam esse compromisso ao garantir um pré-natal universal, equitativo e de qualidade,” afirma a médica.

Fonte: Comunicação, Marketing e Relacionamento

Saúde AME Mulher

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